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O piloto Reinaldo Varela disputa no início de 2021 a 43ª edição do Dakar, a mais importante prova do off-road mundial. Com acordo renovado pela equipe Monster Energy Can-Am, Varela é o único brasileiro sob contrato de fábrica no cenário mundial dos rallies. Outra novidade importante é a chegada do experiente navegador Maykel Justo, que reforça a “candidatura” de Reinaldo a bicampeão do Dakar. A dupla é considerada uma das mais fortes e equilibradas da supercompetitiva categoria UTV. O Dakar terá largada no dia 3 de janeiro para 12 dias de competição, cobrindo 7.646km na Arábia Saudita.
Com uma vitória em 2018, um
terceiro lugar no ano seguinte e a nona posição na última edição, Varela
é o piloto mais bem-sucedido do Dakar na categoria UTV das três mais
recentes temporadas. “O Dakar é assim: às vezes parece um desafio
impossível tanto para as duplas, quanto para as equipes e também para os
carros e motos”, lembra Varela. “Por isso boa parte das pessoas
envolvidas chora de emoção só por chegar ao fim. Completar já é uma
vitória, sem dúvida. Chegar na frente é a façanha de uma vida, não tenho
como descrever”, admite o brasileiro, que em 2019 conquistou o
tricampeonato mundial de Rally Cross-Country, justamente a modalidade de
corridas do Dakar.
O novo parceiro – Gustavo
Gugelmin disputou as últimas três edições do Dakar com Varela, mas o
piloto só confirmou sua participação em dezembro, e nesse momento o
navegador brasileiro já tinha acertado que competiria com o
norte-americano Austin Jones. Mas a nova parceria com Maykel Justo, 41
anos, promete ser um dos pontos altos da tentativa de bicampeonato de
Varela no Dakar. “O Maykel é experiente e vai agregar muito ao nosso
esforço neste ano”, resume Reinaldo. “Ao lado da qualidade técnica, a
experiência é um dos valores mais importantes em uma corrida como o
Dakar. E ele tem ambos de sobra”, diz o piloto. “Eu estou muito feliz
por estar ao lado do Reinaldo em uma equipe oficial de fábrica”, diz
Maykel Justo, referindo-se ao projeto desenvolvido pela equipe
norte-americana South Racing, que leva as cores da Monster Energy
Can-Am.
“Em termos de carreira, esta pode ser a oportunidade mais importante para mim. Estou muito confiante que formaremos uma dupla competitiva e vamos disputar este título com os melhores do mundo em pé de igualdade”, observa o navegador da equipe Monster Energy Can-Am.
A 43ª edição do Dakar terá em seus 7.646km um total de 4.767km de especiais – trechos cronometrados em alta velocidade. Os restantes 2.879km são correspondentes aos deslocamentos entre os pontos de largada e chegada em cada um dos doze dias. O roteiro da prova começa e termina Jedá, cidade que abriga o maior porto saudita que também é o segundo maior centro urbano daquele país.
“O roteiro deste ano teve como
foco exigir mais das técnicas de pilotagem e de navegação do que buscar
simplesmente impor trechos de alta velocidade”, detalha Maykel Justo.
“Quem entender melhor isso, terá mais chance de vencer a prova”,
completa. A competição contará com 321 veículos, sendo 108 motos, 21
quadriciclos, 124 carros e UTVs, além 42 caminhões.
Fonte: BestPR Comunicação
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