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A estreia de Gunter Hinkelmann e Ênio Bozzano Jr no Rally Baja España Aragón, válido para o Campeonato Mundial de Rally Cross-Country da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), foi de experiências um tanto antagônicas. Neste segundo dia de provas, disputadas no sábado (22), na região de Teruel, norte espanhol, o MCE-5 T3M (#325) da MSL Rally passou por avarias mecânicas, que impediu a dupla de finalizar os percursos. O duplo ‘forfete’ colocou a equipe na 81º lugar no fim da competição.
“É um começo, pois o equipamento é um protótipo. Essas coisas são suscetíveis de acontecer em qualquer projeto, e neste não seria diferente. Tem tudo para ser uma máquina excepcional para a disputas de provas off road, pois tem um time técnico excelente, compromissado e envolvido, e com uma grande marca como a Red Bull investindo pesado no seu desenvolvimento. Quanto à BBR, é uma equipe de alto nível, com profissionais incríveis. Tínhamos reuniões pós provas, analisando os mapas do carro para ver aonde eu posso evoluir. E isso só vi acontecer somente em equipes de altíssimo padrão como a X Rally Team. Triste por não poder completar as duas especiais de hoje. Mas a experiência foi bacana. Este foi o primeiro Baja Internacional que corremos em nossas carreiras individuais de piloto e navegador”, revela o piloto Gunter Hinkelmann.
O primeiro contratempo aconteceu no décimo de 155,4 quilômetros do segundo trecho cronometrado, entre Bañon a Celadas, quando o piloto constatou que estava apenas com a terceira marcha funcionando. Apesar dos esforços do time da BBR Motorsports, que prestou todo apoio à MSL Rally na competição, dando a manutenção necessária para que a dupla pudesse correr a terceira e última especial do evento, com 171,3 quilômetros, de Monreal del Campo e Gea de Albarracín, novos infortúnios foram detectados com o câmbio e no acelerador durante o segundo quilômetro de prova tirou a equipe da disputa dos UTV T3.
“A experiência foi legal. Nós assumimos o volante de um carro que nunca tinha andado, com marchas e câmbio sequencial. No primeiro dia andamos bem e tivemos apenas um pneu furado, mas conseguimos completar a prova. E de modo geral, o carro foi super bem. Um equipamento que já rodou no Dakar, ganhando várias especiais na Arábia Saudita. Mas infelizmente hoje quebramos nas duas provas. Eu sempre vejo o lado positivo das coisas, como por exemplo, aprender novos detalhes de regulamento e procedimentos”, conta o navegador Ênio Bozzano Jr.
A dupla vai voltar a competir em parceria em outras provas internacionais até o final do ano como o Rally de Marrocos em preparação para o Dakar 2024. “Tivemos um excelente entrosamento durante o tempo que estivemos na disputa. Fizemos alguns ajustes de cantada e o Gunter sentiu bastante confiança, o que é importante na dinâmica da dupla. Nosso próximo desafio será o ‘Sertões’, daqui a 20 dias, que vou correr com outro piloto. E depois nos encontramos de novo em Marrocos, na preparação para o Dakar que é o maior desafio de todos”, aponta Bozzano Jr.
O Rally Baja Arágon esteve concentrado no Pavilhão Poliesportivo Municipal de Teruel (ESP) e conta com um percurso de 506,5 quilômetros de especiais cronometradas (sem considerar os deslocamentos), divididos em dois dias de provas.
Fonte: SIG Comunicação | sig@sigcomunicacao.com.br
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