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Poeira, pedras... Acelera, freia... Curvas, laços, aquela balaiada para deixar pilotos e navegadores alucinados (e alguns perdidos) ... Estradas vicinais, trilhas de áreas de reflorestamento... Etapas altamente técnicas, muita velocidade... Competitividade, tensão, adrenalina, alegria! Foram cerca de 1 mil quilômetros percorridos (um roteiro 90% inédito), em quatro dias de provas, entre 16 e 20 de fevereiro. O Transparaná 2021 certamente deixou saudades!
Com o apoio do Governo do Estado do Paraná, o 27º Transparaná largou da cidade de Foz do Iguaçu, tendo como ponto de partida o Parque Nacional do Iguaçu – uma das Sete Maravilhas do Mundo. A chegada ocorreu no Palácio Iguaçu, sede do Governo, em Curitiba.
Aqui a chinela canta!
O 27º Transparaná reuniu um grid formado por 108 veículos, divididos nas categorias Máster, Graduado, Turismo, Light e Adventure. Obedecendo aos protocolos de biossegurança de prevenção do Covid-19, estiveram presentes representantes de 13 estados e 45 cidades.
E os primeiros quilômetros já foram bem “pegados”. O diretor de prova, Vander Hirt, o Fritão, abriu o certame com um belo de um balaio, com muitas pegadinhas. Os navegadores foram bem exigidos, com uma pressão bem forte para não perder as direções corretas. Médias de velocidade justas, referências curtas e muita, mas muita poeira. Para quem assistia do lado de fora, via carros para todos os lados! Foi bonito de ver a habilidade dos competidores, que não economizaram nas manobras.
“Eu pensei que haveria um tempo para aquecimento, se ambientar com o equipamento e tal; mas não, já começou a todo vapor. Fiquei atordoado com tanta informação; e vai pra lá, vai pra cá...”, brincou o piloto Humberto Ribeiro, que veio de Teresina (PI) para participar do Transparaná. “Essa foi a minha estreia como piloto de rali de regularidade. Tenho muita experiência como navegador de rali cross-country, mas são duas modalidades bem distintas. O Transparaná está de parabéns, fiquei surpreendido com a grandiosidade do evento, o nível dos participantes e o profissionalismo de toda a equipe técnica”, completou ele, que contou com a navegação de Cesinha Pereira. As duplas só tiveram trégua quando a etapa terminou, em Cascavel.
Desbravando o Paraná
Além das cidades sedes do Transparaná, o evento também cruzou mais de 30 municípios, a exemplo de Laranjeiras do Sul, Goioxim, Palmeirinha, Guará, Imbituva, Porto Amazonas e São Luiz do Purunã.
O segundo dia de Transparaná teve como destino a cidade de Guarapuava. A prova foi em linha, passando por fazendas de reflorestamento de pinus. Não faltaram os tradicionais balaios.
A largada para a terceira etapa – de Guarapuava a Irati – trouxe um “Q” especial: um desafio na pista de motocross localizada ao lado do Rio Jordão... Um cenário perfeito para os off-roaders! De acordo com Fritão, o terceiro dia foi o mais veloz, com médias de velocidade bem altas, muitas mudanças de direção e vários balaios.
A grande chegada
E que chegada! O pórtico foi montado no Palácio Iguaçu e “que honra poder levar o Transparaná para a sede do governo do Estado. Foi emocionante! O Transparaná representa o que há de melhor em nossa região. Incentivamos o esporte automotor, impulsionamos o turismo, atraímos pessoas para cá... O Jeep Clube de Curitiba ficou enaltecido com o reconhecimento do governador Ratinho Júnior”, salientou o diretor geral do Transparaná, Vinicius Gunha, o Gallo.
A etapa decisiva passou pela Fazenda Santa Joana, que ofereceu uma vasta opção de trilhas extremamente técnicas, além dos muitos balaios que continuaram exigindo o máximo de atenção de pilotos e navegadores. Foi “faca nos dentes” do começo ao fim do rali.
“Esse foi um Transparaná memorável. Foi um evento difícil de
começar a fazer devido a situação da pandemia e pensamos se seria viável
ou não. Mas o Transparaná não gera aglomeração nas corridas, no máximo
nas chegadas das etapas (por isso, não divulgamos muito a nossa
passagem, para evitar que as pessoas fossem até os locais). Mudamos o
sistema de premiação, para um formato mais simples, que recebeu 100% de
aprovação”, contou Gallo, agradecendo o incentivo do Governo do Estado, das prefeituras e dos patrocinadores.
Classificação final – 27º Transparaná
Categoria Máster
1º Leandro Moor e Gustavo Schmidt, 185 pontos
2º Leandro Riffel e Michael Masson, 163 pontos
3º Cristiano Rocha e Luiz Roberto Spessato, 120 pontos
4º Eduardo Moser e Henry Ritter Kirst, 107 pontos
5º Marcelo Gouveia e Igor Quirrembach, 105 pontos
Categoria Graduados
1º José Andrade Júnior e Bernardo Schafer Andrade, 170 pontos
2º Paulo Antonio Lacowicz e Ramon Paulo Lacowicz, 126 pontos
3º Rui Cesar Schimtz e André Luiz Lenger, 116 pontos
4º Marcos Evangelista e Rodrigo Silva, 97 pontos
5º Benedito Lopes e Fernando Freneda, 87 pontos
Categoria Turismo
1º Marcos Messias Cominesi e Lucas Messias Cominesi, 148 pontos
2º Cezar Leobet e Eduardo Leobet, 146 pontos
3º Rodrigo Lolezano Daraio e Renan Toguchi, 136 pontos
4º Osmar Fleischmann e Vitor Fleischmann, 136 pontos
5º Eder Reis e André Tondin, 119 pontos
Categoria Light
1º Vinicius Gustman e Felipe Tavares, 182 pontos
2º Marcelo Vassoler Sanches e João Batista de Souza Freitas, 153 pontos
3º Denilson Bonfanti e Bruna de Oliveira, 149 pontos
4º Marco Brigagão Carraresi e Leonardo Carraresi, 147 pontos
5º Pedro Abram e Amauri Cabrini de Almeida, 124 pontos
*Resultado completo no site Transparaná.
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