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O maranhense Marcelo Medeiros, tetracampeão do Sertões, finalizou a sexta etapa do 44° Dakar com o quarto melhor tempo entre Quadriciclos FIM. Com a especial encurtada devido ao mau tempo e as condições de pista desfavoráveis, o piloto da Tagracing Team completou os 101 quilômetros de trajeto em 1h11min04seg. Na classificação geral da competição, o titular da Yamaha Raptor 700, #183, recuperou uma casa, ficando na nona posição, somando o total de 47h43min23seg.
A especial desta sexta-feira, reservada a motos e quadriciclos, antes do dia de descanso, foi ao oeste de Riad – a mesma por onde passaram os carros, UTVs e caminhões no dia anterior. Os competidores passaram por trechos de alta velocidade, ficando mais lento nos areões, e outros pedregosos. Seria um presente para os pilotos que, pela primeira vez, tiveram sua navegação facilitada pelos rastros deixados. Mas uma virada no clima do deserto, novamente, mudou os planos da organização do Dakar. Por causa da degradação da pista, associada às fortes chuvas que ocorreram na madrugada, tornando o percurso inviável, os comissários FIM decidiram interromper a corrida no ponto de controle do km 101. Foi este o ponto de chegada e onde foi definida a classificação da sexta etapa.
Medeiros, que partiu da 12ª posição, estava focado em recuperar-se na cronometragem geral e melhorar seu posicionamento. Chegou com o terceiro melhor tempo no primeiro ponto de controle e, no abastecimento do segundo check-point, em quarto. “Larguei forte hoje, mas os comissários interromperam a prova. Realmente estava tudo muito ruim. Fiz uma corrida concentrada porém com cuidado. Gostei do meu resultado e saber que consegui recuperar uma posição no ranking da competição. Isso dá ânimo para que eu siga fazendo meu melhor”, afirma o piloto.
Neste sábado, 8, a caravana permanece na capital da Arábia Saudita, para o descanso dos competidores. Na verdade, será uma pausa nas provas, pois as equipes passarão o dia ajustando os equipamentos para a segunda parte do 44º Dakar, que retorna no domingo. Com Marcelo Medeiros, que conta com o apoio técnico da Tagracing, não será diferente. “Agora é ficar no bivoauc, revisar e testar o equipamento para estar inteiro e pronto para a segunda parte da competição. Ainda temos muita competição pela frente. As próximas etapas serão decisivas para que eu siga no objetivo de ficar entre os melhores entre os Quadriciclos e pontuar no ranking da FIM”, aposta o maranhense.
A segunda parte do rali passa pelas cidades de Al Dawadimi, Wadi Ad-Dawasir e Bisha, antes de retornar a Jeddah onde será a linha de chegada. O piloto da Tagracing Team e seu Yamaha Raptor 700 vão percorrer, durante estas duas primeiras semanas do ano, a um total de 8.404 quilômetros, dos quais 4.129 km serão especiais cronometradas e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento.
Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros teve outras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos. Neste ano, cada trecho do Dakar 2022 conta pontos individualmente para o Mundial de Cross Country. O mesmo critério será aplicado para os equipamentos que competem pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Fonte: SiG Comunicação
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