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Marcelo Medeiros, piloto da Tagracing Team e tetracampeão do Sertões, concluiu a quarta etapa do 44° Dakar com o quinto melhor tempo entre Quadriciclos FIM. O titular da Yamaha Raptor 700, #183, completou os 465 quilômetros em 5h25min37seg, a 14min17seg do vencedor do dia, o argentino Manuel Andujar, atual campeão do evento. A constância de seus resultados, somada as penais tomadas por seus concorrentes, fez o maranhense subir duas casas na classificação geral da competição, ficando na quinta colocação, com 20h54min49seg na acumulada de tempos.
Na especial desta terça-feira, entre Al Qaisumah e Riad, a mais longa de toda a edição, os pilotos tiveram a oportunidade de dar seu melhor, apesar do alto grau de dificuldade do trecho. Foi uma das provas de maior resistência desta primeira semana do 44º Dakar. O clima firme também ajudou, variando na casa dos 15ºC, já no último trecho da prova. O percurso contou com pistas rápidas de terra dura com cerca de 200 quilômetros de comprimento (79% da prova), seguidas por cadeias de dunas e pisos arenosos (19%), finalizando com uma variação de pisos rochosos e lajes, intercalados por pequenos riachos. Astúcia, pilotagem e gerenciamento foram exigidos dos competidores.
“Foi uma etapa dura e difícil. Largamos com muito frio, por volta dos 4ºC, mas, pelo menos, não choveu. Com isso deu pra administrar bem todo o percurso da prova. Fomos indo bem, cheguei a ficar entre os três primeiros na primeira metade da prova, mas quando chegamos nas pedras preferi economizar o quadri. Estou feliz com o resultado e ter subido duas posições no ranking. Agora é concentrar e finalizar bem todas as etapas, afinal ainda temos muito chão pela frente”, afirma Marcelo Medeiros, que faz sua estreia competindo fora da América do Sul.
Nos três próximos dias, a caravana permanecerá na capital do país, Riad, onde acontecem duas etapas em forma de laço aos arredores da cidade, nesta quinta, 06, e sexta, 07. A primeira especial delas, de 348 quilômetros, será ao leste e será um pouco diferente dos cenários encontrados até agora e que vão abusar da capacidade de pilotagem dos participantes. O percurso prevê piso duro, com piçarras e pedras, com curvas sinuosas. Depois, uma longa seção de dunas por quase 80 quilômetros, obrigando os pilotos a surfar e serpentear no areião.
Na especial seguinte, de 421 quilômetros, a oeste da cidade, a navegação será colocada em cheque novamente. Uma rede de intersecções exigirá extrema atenção em meio às dunas nos primeiros 40 quilômetros. Na sequência, uma cadeia de pistas rápidas até o final da especial. No sábado, 8, será o descanso dos competidores.
A segunda parte do rali passa pelas cidades de Al Dawadimi, Wadi Ad-Dawasir e Bisha, antes de retornar a Jeddah onde será a linha de chegada. O piloto da Tagracing Team e seu Yamaha Raptor 700 vão percorrer, durante estas duas primeiras semanas do ano, a um total de 8.404 quilômetros, dos quais 4.129 km serão especiais cronometradas e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento.
Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros teve outras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos. Neste ano, cada trecho do Dakar 2022 conta pontos individualmente para o Mundial de Cross Country. O mesmo critério será aplicado para os equipamentos que competem pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA)
Fonte: SiG Comunicação
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