terça-feira, 4 de agosto de 2020

Pirelli analisa o GP da Grã-Bretanha



A Pirelli concluiu sua análise inicial em alguns dos pneus que foram usados no Grande Prêmio da Grã-Bretanha no último fim de semana. Isso permitiu identificar a causa das falhas seguidas de deflações que afetaram tanto os dois carros da Mercedes quanto a McLaren de Carlos Sainz.

A razão pelo ocorrido foi um conjunto de circunstâncias de corrida que levaram ao uso extremamente longo do segundo jogo de pneus. O segundo período do safety car levou quase todas as equipes a anteciparem suas paradas planejadas nos boxes e, assim, realizaram um trecho final de prova particularmente longo: cerca de 40 voltas, que é mais de três quartos do total da corrida em uma das pistas mais exigentes do calendário.

Combinado com o ritmo notavelmente mais veloz dos carros da Fórmula 1 de 2020 (a pole position foi 1,2 segundo mais rápida em relação a 2019) isso tornou as voltas finais do Grande Prêmio da Grã-Bretanha especialmente difíceis, como consequência das maiores forças já vistas sobre os pneus gerados pelos carros da Fórmula 1 mais rápidos da história.

O resultado foi a criação das condições de operação mais desafiadoras para os pneus. Isso levou o pneu dianteiro esquerdo (que é bem conhecido por ser o mais exigido em Silverstone) a ser extremamente exigido em um número muito alto de voltas, com o desgaste excessivo resultante significando que ele estava menos protegido das forças extremas em jogo.

Para a segunda corrida em Silverstone, neste fim de semana, a Pirelli confirma os compostos indicados anteriormente: C2, C3 e C4, sendo um nível mais macio do que os vistos no último Grande Prêmio. Além disso, a prescrição de uso será revista, aumentando as pressões mínimas dos pneus para reduzir o estresse na construção.

Fonte: Néctar Comunicação Corporativa / Assessoria de Imprensa da Pirelli

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