quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Coluna Antiquerace | o Grande Prêmio da Hungria

 

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Por Carla Giampaoli 

uma parada. duas paradas. blefe. surpresas. desapontamentos. estratégias que deram certo. estratégias que deram errado. acontecimentos que poderiam muito bem serem traduzidos através dos rádios de Charles Leclerc. momentos de “WHAT?? HAHAHAHAHAHAHA MAMMA MIA”* com momentos de “THIS IS SO INCREDIBLY FRUSTRATING. WE’VE LOST ALL COMPETITIVENESS”.

esse foi o 40º Grande Prêmio da Hungria disputado em Hungaroring.

bom, eu tinha total certeza que ouviríamos o hino da Itália no final de semana. depois de Charles ter feito a pole position no sábado, quando ninguém estava esperando. ele e a Ferrari deram a esperança para os torcedores que não aguentam mais ver McLaren dominando tudo. e a esperança aumentou quando ele largou bem e abriu 3s para Oscar Piastri (vocês tem noção que isso aconteceu???).

é como o ditado diz, tudo o que é bom dura pouco e realmente durou menos do que eu e todos os ferraristas imaginávamos. eles foram para duas paradas. Oscar também. Lando Norris para uma. e o balde de água fria veio quando Felipe Giaffone cantou a bola que a vitória cairia no colo de Lando, que não largou bem, saiu da pista e precisou ouvir de seu engenheiro para manter o foco (eu tinha uma expressão para mostrar a minha indignação, mas ela não pode ser utilizada em um texto).

e não teve jeito, a vitória foi de Lando Norris com Oscar Piastri em segundo e George Russell em terceiro. e Charles Leclerc? soltou o maior textão no rádio há 300km/h, terminou em quarto (sua posição cativa), porque a Ferrari ficou preocupada que o carro terminasse a corrida na ilegalidade em decorrência do desgaste da prancha, e assim, modificou a pressão dos pneus no segundo pit stop.

e não foi só ele que terminou o GP da Hungria frustrado. Max Verstappen em sua 200ª corrida pela Red Bull, viu tudo ir água a baixo já que nada funcionou. eles simplesmente não sabiam qual era o problema que se fez presente desde a primeira volta do treino livre. nas palavras de Laurent Mekies, “dava para ver que estávamos muito lentos nas curvas lentas e nas de velocidade média. não conseguíamos colocar os pneus na janela certa e não conseguíamos fazê-los funcionar.”

um desastre e as duas únicas coisas boas foram a ultrapassagem de Max em cima de Lance Stroll no começo da corrida e o pit stop de Yuki Tsunoda realizado em 1.97, porque de resto, nada se salva. agora é esperar para ver se vão conseguir corrigir os erros e não passar vergonha no GP da Holanda, conhecida como home race do Max e a primeira corrida após o summer break.

agora o que realmente foi bom, foi Gabriel e Alonso.

eu sempre botei fé no que Fernando Alonso falava sobre o Gabriel Bortoleto ser o melhor rookie antes da temporada começar. e agora todos, principalmente quem criticou, estão podendo provar que ele estava certo. Gabi teve um ótimo desempenho no qualifying conquistando a sétima posição no grid. e claro que ele não deixou a desejar na corrida e conquistou não só o melhor resultado de sua carreira na F1 (P6), como também o melhor resultado de um brasileiro depois de 8 anos.

um detalhe importante é que Gabi tem menos rodagem em um carro de F1 do que os outros rookies. é como disse Jonathan Weathley, “ele não fez 10.000 km no carro de F1. é sua primeira temporada na F1. ele amadureceu como piloto e se desenvolveu como piloto”. e essa foi a terceira corrida que ele terminou na zona de pontuação e agora soma 14 pontos e ainda conquistou o primeiro lugar do power ranking (ranking realizado pela F1 com os 10 melhores pilotos da corrida).

e Fernando Alonso com seus 44 anos obteve seu melhor resultado da temporada com a quinta colocação em uma Aston Martin que parecia que não ia dar em nada esse ano, mas pode ser que o efeito de ter Adrian Newey na equipe esteja mudando as coisas (eu espero que sim e que a tão sonhada vitória 33 vire realidade).

summer break já está rolando. teremos paz por algumas semanas. mas sei que ficaremos com saudade e daqui uns dias tá todo mundo fazendo contagem regressiva.

*o que?? HAHAHAHAHAHAHA mamma mia

**isso é incrivelmente frustrante. perdemos toda competitividade

*Esta coluna teve a participação da jornalista Carla Giampaoli 

Fonte: https://cagiampaoli.substack.com/p/o-grande-premio-da-hungria?utm_source=share&utm_medium=android&r=yuh51&triedRedirect=trueh

Sobre o autor:

Eduardo Farah, proprietário da Antiquebug Autoparts, empresa especializada em restauração e compra e venda de peças e veículos da linha Vw clássica com ênfase em originalidade. Atua desde 2005 no ramo, e além de sua empresa, trabalhou como piloto de testes para o site Racionauto, ama raposas e é apaixonado por esporte à motor e por seu trabalho em iguais proporções. contatos: @eduardommfarah / ilhadasraposas@gmail.com / 19-997506483 

 

 

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