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Na prova desta terça-feira, 17, Wellington Costa e Rodrigo Mendonça, da WCosta Rally Team, de Maricá (RJ), não conseguiu concluir a especial “Laço do Vaqueiro”, válida pela quarta etapa da 29ª edição dos Sertões. Com a penalidade, dupla da Mitsubishi L200 Triton ER #353 ocupa agora a quarta colocação entre os carros da Super Production, acumulando um tempo total de 20h42min50seg. Equipe concentra esforços para revisar o carro e deixá-lo pronto para as próximas duas etapas maratonas.
A especial desta terça-feira teve percurso ainda dentro da Serra da Capivara. De formato e roteiro inédito dentro de todo histórico dos Sertões, os competidores tiveram uma prévia do que os espera nas duas próximas etapas de maratona, já que, excepcionalmente, não puderam contar com sua equipe de apoio enquanto a prova corria. O trajeto incluiu passagem pelos cânions locais e pela vegetação de caatinga.
O início da prova foi intercalado entre trechos de trial pesado, com pedras grandes, para depois seguir em piso arenoso, com radar e muitas lombas altas. No meio do trajeto, outro trial técnico difícil, com paredes de pedra, caindo em trecho sinuoso com muita vegetação de cactos, mandacarus e xique-xiques.
Na sequência, pistas de alta velocidade, as mais rápidas desta edição. O último quarto da prova os pilotos passaram por outros trechos mais sinuosos, com riachos secos, piso com muita quebradeira e buracos, até voltar à bolha. Foi considerada a etapa que mais exigiu o alto nível técnico dos participantes.
“A prova hoje foi bem dura e difícil e muitos carros, como o nosso, não conseguiram concluir. Estamos ainda na metade da competição e tudo pode acontecer. Ainda dá tempo de recuperar o posicionamento. Vamos com tudo nas duas pernas da maratona para isso. Esse é o nosso foco agora”, aposta Wellington Costa.
Nesta quarta-feira, a caravana dos Sertões segue rumo à Bahia, precisamente para a cidade de Xique-Xique, no percurso da primeira perna da Maratona. Serão duas etapas consecutivas, nas quais os competidores correrão novamente sem apoio das equipes, se valendo dos próprios conhecimentos mecânicos em caso de problemas com a máquina, até a chegada em Petrolina (PE). Neste primeiro trecho de 329 quilômetros, a especial inicia com trechos estreitos e pista de cascalho até o km100.
Depois disso, serão outros 60 quilômetros em piso de areia, voltando em seguida para piso de cascalho. Nos últimos 40 quilômetros no trajeto, mais areia pela frente até a linha de chegada. Na sequência, um deslocamento final de 100 quilômetros em rodovia e travessia de balsa, até chegar no Parque Aquático Ponta das Pedras, onde será sediado o parque fechado. Lá, os competidores terão apenas 30 minutos para reparos, revisões e manutenções.
O rali passará ainda por Petrolina (PE), Delmiro Gouveia (AL), Arapiraca (AL) e Tamandaré (PE), onde será a chegada no dia 22, e sediará a cerimônia de premiação.
Fonte: Sig Comunicação
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