quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

GS Racing vai em busca do título do Transparaná em três categorias

 

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O próximo desafio da equipe GS Racing tem largada nas Cataratas de Foz do Iguaçu no Paraná. A 27ª edição do Transparaná acontece de 16 a 20 de fevereiro e ainda passa pelas cidades de Cascavel, Guarapuava, Irati e Curitiba. A GS Racing é a atual campeã da competição nas categorias Master e Graduado e em 2021 quer repetir as conquistas e ainda buscar um título na Turismo. No total, 13 duplas de competidores representam a equipe nas três principais categorias da competição.


Mais de 100 veículos estão confirmados no 27º Transparaná divididos nas categorias Master, Graduado, Turismo, Light e Adventure. No total, os competidores vão enfrentar mais de 1,2 mil quilômetros de prova. A competição é organizada pelo Jeep Clube de Curitiba e conta com direção de prova de Vander Hirt (Fritão) e direção geral de Vinícius Gunha (Gallo).

Grid acirrado na Master

A categoria Master promete uma disputa acirrada em um dos grids mais fortes do Brasil. Em 2021, a GS Racing acelera forte na briga pelo título com competidores de peso como o pentacampeão do Transparaná, o piloto Flávio Roberto Kath (Poder), e os navegadores Enedir da Silva Júnior (Bolacha) que é tetracampeão e Jhonatan Ardigo, tricampeão. "Estou indo para a minha 18ª participação. Já fui cinco vezes campeão e cinco vezes vice. Infelizmente desta vez não poderei estar ao lado do meu parceiro Rafain Walendowsky, mas vamos brigar pelas primeiras colocações", comenta Poder.
No total, são 20 carros na disputa pelo título entre os competidores mais experientes, número e qualidade que assusta até quem está na busca pelo pentacampeonato do Transparaná. "A expectativa é que seja uma excelente prova, muito técnica e com médias justas. Eu acho que vai ser bem competitivo, temos várias duplas fortes e todos em condições de brigar de igual para igual. Meu objetivo sempre é ganhar, lógico, mas ganhar aqui é dificílimo, ainda mais com todas essas feras", afirma Bolacha.

Além de um grid difícil, o Transparaná é conhecido por ser uma competição com a cara do off-road, uma prova raiz e muito exigente na navegação. "Será a minha 11ª participação. Fui campeão na Master em 2008 e vice-campeão na Graduados em 2018. O Transparaná é uma prova bem raiz, diferente, mais off-road e com um pouco mais de reflorestamento. As provas sempre têm mais característica de competição, com laços, balaios e pistas. É uma prova longa, com muitas etapas e de navegação é intensa", afirma o navegador da GS Racing, Tiago Poisl.

Recuperação e sonho de título ao lado do pai

O navegador Jhonatan Ardigo já venceu três vezes a competição em 2011, 2013 e 2014 e agora busca o tetra, mas ele tem um objetivo ainda mais especial no Transparaná. Após sofrer um acidente de quadriciclo em novembro do ano passado, ele busca retornar bem aos rallys e sonha em conquistar um título ao lado do pai, o piloto Roberto Ardigo. "Essa vai ser a minha 10ª participação. Nos últimos dois anos tivemos problema com o carro e não concluímos, então nesse ano meu objetivo é terminar a prova. Sempre vou para o rally para vencer, mas tive um acidente e estou voltando agora para as competições. Vai ser a minha sétima participação ao lado do meu pai e ainda não consegui dar esse título a ele. Então vamos buscar concluir a prova, sem deixar de andar forte e almejando a melhor classificação final", comenta.

Em busca do título inédito

Além dessas feras, a equipe ainda conta com competidores com sede pelo primeiro título do Transparaná. O piloto Leandro Moor (Ximura) vai andar pela primeira vez ao lado do navegador Gustavo Schmidt (Guga), atual campeão do Transparaná como piloto. "O Transparaná é especial porque é um dos maiores rallys do Brasil. A prova é casca grossa, raiz e o nosso diretor Fritão não irá deixar a tarefa fácil para os competidores", afirma Ximura.

Outra dupla que promete incomodar na Master é formada pelo piloto Leandro Riffel e o navegador Michael Masson. Os dois estão indo para a terceira participação no Transparaná e já conquistaram um quarto lugar no ano passado. "É uma das provas mais difíceis do Brasil porque é de longa duração e reúne um seleto grupo dos melhores pilotos e navegadores do Brasil. Uma prova que tem muitas trocas de terreno e de clima de um dia para o outro. Isso deixa a prova mais difícil e mais dinâmica e temos que nos adaptar rápido aos tipos de terreno", detalha Leandro.

Uma escola para a Turismo

Na categoria destinada aos competidores com pouca experiência no esporte, a GS Racing conta com uma dupla animada com sua segunda participação no Transparaná. O piloto Rodrigo Tolezano e o navegador Renan Toguchi vieram de Ribeirão Pires (SP) para desbravar o Sul do Brasil. "No primeiro ano ficamos em sexto e agora esperamos andar um pouco melhor, mas o número de participantes e o nível está bem maior esse ano, são quase 30 carros na nossa categoria", diz Rodrigo.

Para os competidores da Turismo o Transparaná é uma verdadeira escola. "São vários dias de provas com um nível muito forte, tanto de pilotagem, quanto navegação. Então além de ter que andar forte, é necessário preservar o carro para chegar até o final. É realmente uma prova incrível", destaca Rodrigo. "A expectativa para esse ano é muito boa. Estamos vindo com um pouco mais de bagagem e o Transparana é um tipo de prova que é uma escola para nós que estamos começando. São muitos carros na categoria, o que a torna ainda mais disputada, mas vamos fazer nosso melhor", completa Renan.

Confira abaixo quem são os representantes da GS Racing no 27º Transparaná:

MASTER: Leandro Moor (Ximura) e Gustavo Schmidt (Guga); Flávio Kath (Poder) e Robson Schuinka; Leandro Riffel e Michael Masson; Roberto Ardigo e Jhonatan Ardigo; Eduardo Moser e Henry Kirst; Fernando Lage e Tiago Poisl; Enedir da Silva Júnior (Bolacha); Rui Schmitz e André Lenger.

GRADUADO: José Andrade Júnior e Bernardo Schafer; Marcelo Prevideli e Rafael Pinto;
Oscar Schmidt e Oscar Francisco Schmidt Bisneto.

TURISMO: Rodrigo Tolezano e Renan Toguchi; Alan Fernando dos Santos e Alfredo Moor.

PROGRAMAÇÃO de PROVAS:

16/02 | Foz do Iguaçu | Largada promocional nas Cataratas do Iguaçu
17/02 | Foz do Iguaçu a Cascavel | 270 quilômetros de prova | duração: 8h15min
18/02 | Cascavel a Guarapuava | 385 quilômetros de prova | duração: 9h15min
19/02 | Guarapuava a Irati | 323 quilômetros de prova | duração: 9h5min
20/02 | Irati a Curitiba | 244 quilômetros de prova | duração: 6h10min

Texto: Aline Ben da Costa/Comunicação 4x4 

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