CURTA NOSSA FANPAGE: https://www.facebook.com/Paddock-Brasil
A participação do FIA Girls on Track na segunda etapa do rally cross-country de velocidade Mitsubishi Cup, disputada no sábado, 11, no circuito de terra do Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), com o Eclipse Cross R #61 da equipe Spinelli Racing, não foi bem como planejou a CFA (Comissão Feminina de Automobilismo) da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).
Acometida por dengue, a piloto Moara Sacilotti não teve como participar. Em seu lugar, correu a piloto Pâmela Bozanno. E a navegadora Elisa Lacerda, que iria estrear, também não conseguiu competir. Convocada para apresentação dos aprovados em um concurso público na sexta-feira, 10, não pôde estar presente nos treinos e na classificação que define a ordem de largada. Em seu lugar esteve Fábio Pedroso, que já havia sido o navegador de Moara na primeira etapa.
Experiente, mas estreante - Expert em UTVs (veículos utilitários multitarefas), iniciada no rally em 2021, Pâmela acumula resultados como o quinto lugar na geral e o segundo lugar na categoria T3.2 do SARR (South America Rally Race), o nono lugar na T4 da etapa do Marrocos do Campeonato Mundial de Rally Cross-Country, e o primeiro lugar na UTV3 do Rally Jalapão, do Rally RN 1500 e do Sertões, tudo em 2022, ano em que foi campeã brasileira nessa categoria. Ela foi a primeira mulher do Brasil a pilotar no SAAR, no Rally de Marrocos, e no Rally Dakar, em 2023.
Mas esta foi a primeira vez que ela pilotou um carro propriamente dito em uma competição: “É um tipo de rally completamente diferente do que estou acostumada, com provas mais longas, de centenas de quilômetros. Neste, foram três voltas de 30 km. O UTV é um carro menor, automático. O Eclipse tem câmbio sequencial, embreagem... bastante coisa para assimilar. Na corrida, não fiquei satisfeita com a primeira volta. A segunda foi sensacional, já tinha pegado a mão do carro, aprendido a trocar de marcha certo, e quando acabou a terceira, eu queria mais 30 km. Fiquei muito impressionada com a estrutura e a organização da Mit Cup. Foi superbacana!”.
Meca nova - Esta também foi a primeira vez para a mecânica Ana Cristina da Silva, que tem mais de 20 anos de experiência profissional, mas nunca havia atuado em uma corrida: “O pessoal da Spinelli foi muito solícito. Na quinta-feira já cheguei trabalhando, ajudando no preparo do carro, e cada um para quem eu fazia uma pergunta sempre tinha uma boa explicação. Conheci vários sistemas que são utilizados nos carros de rally e pude ver as diferenças entre eles e os carros de rua. Também foi legal que, por mais que seja uma competição, não tem clima pesado, todos se ajudam e torcem pelos outros. Eu amei a experiência e já quero fazer um curso de piloto, porque além de aprender a consertar esses carros ou melhorar essas joias eu quero é dirigi-las também!”.
Sob pressão - Em sua segunda participação no time do FIA Girls on Track Brasil na Mit Cup, a estudante de engenharia Gabryelle Ramada saiu do Velocitta entusiasmada com o aprendizado: “Incrível é a única palavra que eu acho para descrever como foi. É muito dinâmico, principalmente quando o carro vai sair para os treinos ou para as provas, é tudo muito rápido. Tem que saber trabalhar sob pressão em pouco tempo, decidir na hora e fazer na hora. Isso é o que mais me acrescentou experiência. E cada prova é diferente da outra. Isso influencia no ajuste do carro. O estilo de pilotagem também. Na primeira etapa, a Moara pediu para deixar o amortecedor mais rígido, e, nesta, a Pâmela pediu para deixar menos. No mesmo carro, cada ajuste é personalizado. Isso é muito interessante”.
Mais experiência - Para Bia Figueiredo, coordenadora do FIA Girls on Track Brasil e presidente da CFA, criada por Giovanni Guerra, presidente da CBA, o saldo da segunda etapa da Mit Cup foi positivo: “Nosso objetivo é preparar mais mulheres para trabalhar nas várias vertentes do esporte a motor. O rally é um campo em que entramos nesta temporada. Levamos a Gabryelle pela segunda vez, tivemos uma nova mecânica e uma nova piloto. Ficamos chateadas pela Moara, estamos na torcida para que ela se recupere bem, e lamentamos não ter a Elisa navegando, mas ficamos felizes pelo sucesso profissional dela. O importante é que nosso time ganhou mais experiência. E vamos para a próxima!”.
ASSESSORIA DE IMPRENSA DA CFA E DO FIA GIRLS ON TRACK BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário