terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Após dia mais perigoso do Dakar, brasileiros seguem com bons resultados

 

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No que foi classificado como o dia mais caótico e perigoso da edição 2024 do Dakar até o momento, o Brasil segue bem representado e com possibilidade de conquistas inéditas na prova, que se encerrará no próximo dia 19, na Arábia Saudita. Depois de se tornar ontem (8) o primeiro brasileiro a vencer uma especial na categoria principal nos 46 anos da corrida, Lucas Moraes e o navegador espanhol Armand Monleón enfrentaram problemas nesta terça-feira – dia que somou 299km de trecho cronometrado. O duo, que conduz um Toyota GR DKR Hilux, foi o primeiro a largar e, por isso, “abriu” a trilha para todo o grid, o que é considerado uma desvantagem no rally. 

“Nós nos perdemos antes dos 60km de prova e acho que fizemos cinco quilômetros a mais que qualquer outro carro. Demoramos para achar a trilha novamente. É difícil quando você não tem experiência. Ainda estou no meu segundo Dakar e nunca tinha largado na frente no deserto. É uma coisa que só se aprende fazendo”, detalhou Lucas Moraes, que terminou o dia em 11º na categoria Carros e continua em quarto na classificação geral do Dakar. 

Piloto oficial da equipe Toyota Gazoo Racing, Lucas tem sua campanha 2024 no Dakar apoiada por Red Bull, Repsol, Strava, Oakley e Zapalla. A atuação do piloto de São Paulo também foi fundamental para que a marca brasileira de pneus SpeedMax se tornasse patrocinadora da Toyota, atual campeã do Dakar. 

Superação contínua – Na categoria UTV T4, a dupla brasileira Rodrigo Varela e Enio Bozzano (Can-Am Maverick XRS Turbo) continua chamando a atenção pelas condições em que a equipe Team Brazil – formada por técnicos brasileiros e familiares – vai superando o desafio de competir com um carro improvisado e falta de peças.
Nesta terça-feira, o duo do time patrocinado pelas empresas Divino Fogão, Can-Am, Motul e Quadrijet chegou na sétima posição e subiu para o terceiro posto no resultado acumulado. “Faltando 30km para terminar, tivemos um pneu furado. Demoramos uns seis minutos para trocar, porque o equipamento para troca rápida não é de primeira e a trava que prende o estepe está danificada. Mas é o que deu pra fazer. E estamos muito felizes com o que conseguimos até agora”, explicou Rodrigo Varela, que é o atual campeão sul-americano de Rali Raid e faz sua estreia no Dakar.
O brasileiro Cristiano Batista, que conduz um Can-Am Maverick XRS Turbo com o navegador espanhol Fausto Mota na UTV T4, é o quarto colocado. Já Marcelo Medeiros (Yamaha Raptor 700) continua firme nos Quadriciclos. Hoje, o piloto apoiado por apoiado por Mardisa/Viação Estrela/Taguatur Fiat/Sedel chegou em terceiro e manteve a mesma posição na classificação geral.

Trajetórias imprevisíveis – Em um comunicado assinado pelo comissário de provas Pedro Almeida, a organização justificou a interrupção do final da especial para os competidores da categoria Caminhões: “Considerado o grande número de público e veículos presentes no final da especial, em uma área de dunas onde a trajetória dos competidores é difícil de prever, por razões de segurança interrompemos o percurso para todos os caminhões que chegarem ao km 273, depois das 15h10. Os competidores serão instruídos no local sobe o trajeto a ser seguido para retomar a rota o rally”. O comunicado foi assinado pelo português Pedro Almeida, secretário de prova e comissário desportivo do Dakar.
A quinta das 12 especiais do Dakar, a ser disputada nesta quarta-feira, deve ser cansativa. A corrida só começa após um longo deslocamento, de mais de 500km. O trecho cronometrado, que é a especial propriamente dita, terá apenas 118km. Mas marcará o retorno do comboio às enormes dunas do Empty Quarter – ou Território Abandonado, em tradução livre, denominação de uma enorme região desolada do deserto saudita. “A maior parte dos competidores só chegará de noite ao acampamento, o que vai ser exaustivo e perigoso de verdade se você se perder no deserto”, observa Rodrigo Varela. 

BestPR Comunicação

 

 

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