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A Stock Car Pro Series volta ao palco da sua etapa de abertura da
temporada 2023 neste fim de semana. Desta vez, será o anel externo do
Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia (GO), que vai receber a principal
categoria do automobilismo nacional nos dias 26 e 27 de agosto para a
disputa da sétima etapa do campeonato. Um desafio em altíssima
velocidade em um circuito “oval” com três curvas, todas para o lado
direito, no final de semana que marca a corrida de número 600 na
história da Stock Car.
As características da pista já são um
grande desafio para o sistema de freios dos carros, somando tudo isso ao
fato de que as velocidades no circuito externo são muito altas – de até
265 km/h. Além da baixa umidade e as altas temperaturas do ambiente e
da pista, os pilotos costumam utilizar muito o vácuo e isso acaba
prejudicando o resfriamento de todo o carro, inclusive dos freios que
serão utilizados de forma intensa nas curvas 1 e 0 do circuito – as
únicas do traçado que exigem freadas.
Todos os carros da Stock
Car Pro Series são equipados com discos de freio Fremax, que suportam
mais de 720ºC de temperatura de trabalho, e pastilhas de freio Fras-le,
peças responsáveis pelo atrito com os discos para a frenagem. As
pastilhas são projetadas para aguentarem até 840ºC de temperatura. A
previsão do tempo para o final de semana goiano indica temperaturas
máximas de até 36ºC. E com os carros andando próximos, a refrigeração
dos componentes passa a ser um desafio, de acordo com André Brezolin,
engenheiro de projeto de Fras-le e Fremax na Stock Car.
“O
traçado tradicional de Goiânia já é desafiador por ser um dos que mais
exigem dos freios. Temperatura é um fator que interfere muito na
eficiência do conjunto, especialmente por se tratar de um circuito
rápido. Com o circuito do anel externo este desafio fica ainda maior.
São duas grandes retas, com velocidades finais maiores e frenagens mais
intensas, que acabam exigindo ainda mais do sistema. No traçado externo
os carros tendem a andar mais próximos uns dos outros nas corridas, o
que interfere na refrigeração do freio; isso se torna um desafio não só
no conjunto dos freios, mas também para motor e câmbio, que são levados
ao extremo pelas altas temperaturas. Goiânia é um circuito que
proporciona as situações mais extremas, que mais colocam à prova o
sistema de freios: materiais de fricção, discos e pastilhas”, disse.
Será a sexta vez que o circuito externo de Goiânia recebe uma etapa da Stock Car. Em 2022, a 11ª etapa aconteceria no mesmo traçado, mas por causa da previsão de chuvas fortes, a prova foi disputada no circuito tradicional misto – não choveu durante a prova, mas a previsão se confirmou logo após a cerimônia de pódio, e com chuva forte.
São cinco vencedores diferentes no “oval”: Ingo Hoffmann e Ângelo Giombelli venceram, em dupla, em 1993, Chico Serra venceu duas em 1999, voltando a vencer em 2000. Hoffmann também venceu uma em 2000. Rubens Barrichello tem uma vitória em 2018 e duas na etapa realizada em 2022 – levou todos os pontos possíveis com pole, vitória e melhor volta nas duas provas, a exemplo de Ricardo Maurício, que fez o mesmo em 2021. Barrichello e Maurício são os dois únicos pilotos a terem vencido as duas corridas da mesma etapa – curiosamente, ambas as vezes no anel externo de Goiânia.
A pole de Rubinho em 2022 foi de 50s111, com média de 193,610 km/h. Na edição de 2018, ainda na geração anterior de carros, Lucas di Grassi estabeleceu o recorde da Stock Car neste circuito com 47s547, a uma média de 204,080 km/h.
“Por se tratar de um traçado externo, é uma pista onde a gente tenta maximizar a velocidade de reta, buscando um acerto para que o carro evolua bastante nas retas, mas que também aproxime muito bem. Tendo uma carga de aerodinâmica menor a gente exige muito mais dos freios, ainda mais em Goiânia que é uma pista quente, que não refrigera tanto os freios e que a gente anda muito no vácuo de outros pilotos. A reta oposta é a maior reta do autódromo onde a gente chega ao final dela em sexta marcha a 265km/h e faz uma freada muito brusca, aproveitando ao máximo do freio e do freio motor para ajudar a parar o carro”, destacou Ricardo Maurício, da Eurofarma-RC.
Ricardo Zonta, da RCM, vai pelo mesmo caminho. “No oval é como se fosse só duas curvas; você anda com menos aerodinâmica e com o carro mais ‘leve’ nessa parte, porque não há pressão aerodinâmica. É muito fácil ter o carro sempre escorregando as quatro rodas durante os contornos. Na curva 1, que é a curva de quarta marcha, você sente o carro sempre escorregando as quatro ali por causa da menor pressão aerodinâmica e na última curva, o piloto precisa de muita tração para ganhar na reta. São as curvas mais importantes e ter um carro bem equilibrado para ganhar de reta. Com menos aerodinâmica é muito mais difícil frear, então você tem que estar com o volante reto na freada para frear o melhor possível. Então, a aproximação para as curvas, pela frenagem, vai ser determinante para um bom tempo de volta”, afirmou.
Na primeira etapa, em março, a grande expectativa era em cima dos novos pneus da categoria e como os componentes do carro, entre eles das pastilhas de freio Fras-le e os discos da Fremax, que são fornecedores oficiais da categoria, que reagiram muito bem ao novo composto. Agora a briga esquenta pelo campeonato, sete pontos separam os três primeiros colocados do ranking.
Na época, André Brezolin, engenheiro de projeto da Fras-le e da Fremax, viu um bom trabalho das equipes no acerto dos carros para não sobrecarregar o sistema de frenagem na primeira etapa. “Pneus novos e aerofólios traseiros maiores trouxeram alguns desafios para o sistema de freios, especialmente para os discos fornecidos pela Fremax e as pastilhas de freio da Fras-le. A maioria das equipes conseguiu mexer até no próprio balanço de frenagem, tirando um pouco da força na dianteira e jogar maior porcentagem para os freios traseiros. Isso contribuiu para o bom desempenho dos conjuntos porque as temperaturas máximas fossem menores para os discos e pastilhas dianteiros e um pouco maior nos traseiros. No final das contas foi muito bom, porque com todas as mudanças os conjuntos apresentaram ótimo desempenho e segurança”, avaliou André Brezolin, engenheiro de projeto da Fras-le e da Fremax, fornecedoras oficiais das pastilhas e discos de freio da Stock Car.
Thiago Camilo lidera a classificação geral com 164 pontos e tem o tricampeão Daniel Serra na sua cola, com 163. Em terceiro lugar vem o campeão de 2021 Gabriel Casagrande, com 157 pontos. Se as disputas prometem ser quentes, a temperatura ambiente também. Para os dois dias do final de semana, as temperaturas máximas previstas estão acima dos 30° C, podendo levar máquinas e pilotos ao limite da exaustão.
A programação do final de semana prevê Shakedown e um treino livre na sexta-feira (25). No sábado (26), mais um treino livre, um warm up e classificação para definição do grid às 13 horas. No domingo (27), a primeira prova tem largada às 13h40 e a segunda, às 14h21. As corridas têm transmissão ao vivo por Band, SporTV3 e canal oficial da Stock Car no YouTube.
Pela oitava temporada seguida, a Fras-le é a fornecedora oficial e exclusiva das pastilhas de freio da Stock Car Pro Series e de sua categoria de acesso, a Stock Series. A empresa é a maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e uma das líderes mundiais no segmento. A empresa, fundada em 1954 em Caxias do Sul (RS), oferece produtos de qualidade e foco na segurança e no controle de movimentos nas ruas, estradas, pistas de pouso, trilhos e também pelos autódromos do país por meio do fornecimento oficial e exclusivo de pastilhas de freio à Stock Car e Stock Series, e também à Copa Truck.
A Fremax é uma das parceiras mais longevas da principal categoria do automobilismo brasileiro. Desde 2004 que a empresa com sede em Joinville (SC) entrega tecnologia, durabilidade, segurança e desempenho no fornecimento dos discos de freio da Stock Car Pro Series e Stock Series. Líder em discos de freio, a Fremax produz mais de cinco milhões de peças no ano e no portfólio dos maiores distribuidores brasileiros de autopeças e em mais de 70 países, com produtos reconhecidos por sua segurança, qualidade, desempenho e durabilidade – atributos severamente testados no ambiente de competição da Stock Car Pro Series, uma das categorias mais competitivas do mundo.
PROGRAMAÇÃO DA STOCK CAR PRO SERIES EM GOIÂNIA:
Sexta-feira, dia 25
9h50 – Shakedown – Grupo 1 – Stock Car
10h10 – Shakedown – Grupo 2 – Stock Car
12h – Treino livre 1 – Grupo 1 – Stock Car
12h35 – Treino livre 1 – Grupo 2 – Stock Car
Sábado, dia 26
8h45 – Treino livre 2 – Grupo 1 – Stock Car
9h20 – Treino livre 2 – Grupo 2 – Stock Car
12h – Warm up – Stock Car
13h – Classificação – Stock Car
Domingo, dia 27
11h30 – Visitação aos boxes
13h40 – Corrida 1 – Stock Car – 30 minutos + 1 volta
14h21 – Corrida 2 – Stock Car – 30 minutos + 1 volta
Fonte: P1 Media Relations
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