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A equipe brasileira X Rally teve um dia de sentimentos contraditórios
neste domingo (14), dia da sétima etapa do Dakar 2024, abrindo a segunda
metade da prova, que termina na próxima sexta-feira, 19 de janeiro.
Enquanto Cristian Baumgart e Beco Andreotti seguem subindo na
classificação geral da prova entre os carros, o time sofreu uma baixa
com o abandono definitivo de Marcos Baumgart e Kleber Cincea.
Na etapa deste domingo os competidores cumpriram um total de 873
quilômetros – 458 contra o relógio – entre a capital Riad e Al Dawadimi.
Com o Prodrive Hunter, Cristian Baumgart e Beco Andreotti fecharam a
etapa com o 17º melhor tempo.
“Hoje foi tudo bem, a gente
largou no e já no km 5 pegamos dois carros perdidos e entramos na poeira
deles; aí foi um freia-acelera-freia até um dos dois furar o pneu, acho
que no quilômetro 30 ou 40, aí depois viemos bem, tudo certo. Sempre
poupando o carro nas pedras e foi tudo certo. Faltando uns 30
quilômetros nós erramos uma referência e nos perdemos por um breve
momento, voltamos, e foi tudo bem do nosso lado; só lamento a saída do
Marcos e do Kleber, que vinham fazendo um belíssimo trabalho neste
Dakar”, lembrou o navegador Beco Andreotti.
Cristian Baumgart
lamentou os problemas sofridos pelo irmão na prova e seu consequente
abandono. “A saída do Marcos e do Kleber é um golpe duro para nós - não
só de termos um carro a menos na prova, mas também por tudo o que eles
contribuem. Trabalhamos juntos em análise de trechos, de pilotagem, de
navegação, em tudo. Vai ser ruim não te-los conosco nessa segunda metade
de Dakar, mas vamos leva-los com a gente no carro em pensamento”,
lamentou.
Para Marcos e Kleber, o Dakar terminou, definitivamente, no km 45 do trecho de hoje. “Foi a terceira vez que enfrentamos problemas: primeiro com o câmbio, depois com o motor, que foi trocado no dia de descanso, e hoje com motor de novo. Além do fato de não podermos largar após um terceiro forfait (quando o veículo não completa o trecho da etapa), não há tempo hábil para trocar mais um motor”, lamentou Kleber Cincea. “Além disso, as causas destas quebras devem ser analisadas na fábrica com um trabalho técnico, tempo e estrutura que não estão à disposição no Dakar”, explicou.
“Foi muito legal medir forças neste que é um grid de primeiríssima linha. Mostramos que nosso carro e nosso ritmo estiveram ali entre os 15, entre os dez melhores - às vezes até entre os cinco mais rápidos. Apesar do nosso objetivo de concluir a prova não ter sido atingido, eu e o Marcos evoluímos muito como navegador, como piloto, como dupla. Foi uma belíssima experiência e volto para casa fortalecido e muito grato por toda a torcida e apoio da equipe”, afirmou Cincea.
Como não poderia ser diferente, Marcos Baumgart também lamentou a saída prematura da prova. “Começamos muito bem, e depois começaram os problemas. Tínhamos parciais muito boas, um ritmo muito bom, mas infelizmente o que a gente queria não veio. Apanhamos bastante nesse Dakar, mas é isso que traz o aprendizado – apanhar para crescer. A gente deixa a prova de cabeça erguida deixando um pouco da gente aqui na torcida pelo Cristian e pelo Beco, assim como todo o nosso time que está aqui fazendo um belíssimo trabalho”, concluiu.
Nesta segunda-feira (15) o Dakar realiza a disputa da oitava etapa. Serão 678 quilômetros entre Al Dawadimi e Hail, com 458 cronômetros de trecho cronometrado.
Imprensa X RALLY
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