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Helena Soares fez sua estreia em competições internacionais no mais alto estilo. Com o convite da SGS Car Racing, a piloto finalizou a Baja TT Norte de Portugal na 12ª posição na geral dos carros e em quinto lugar na categoria T3. Um resultado expressivo para quem fez sua primeira disputa a bordo de um UTV, o BRP Can-Am Herrador Maverick X3, preparado pela equipe portuguesa e todo estilizado em cor-de-rosa. Ao lado do navegador português, Arnaldo Coutinho, Helena completou os aproximados 314 quilômetros de trechos especiais totalizando 05h11min07s.
Única mulher no grid e apenas ela como representante do Brasil, Helena surpreendeu a todos e a si mesma. “Ninguém esperava tanto assim de mim. Larguei da 28ª posição, na primeira especial galguei 10 posições na geral e na segunda subi mais duas. No segundo dia, terminamos em 12º. O carro chegou inteiro, não teve problemas, nem avarias, e isto pra mim foi o mais satisfatório. Quero agradecer à SGS Car Racing, que me entregou um carro muito bem preparado. Acredito que 70% do meu resultado são pela competência deles, com certeza”, afirma Helena Soares.
Sobre a sua primeira experiência em um UTV, depois de mais de 15 anos de off-road em picapes, Soares foi incisiva. “Realmente foi um desafio, porque o comportamento da UTV é completamente diferente do da picape. Porém, permite arriscar mais, tem amplitude de visão melhor leitura de terrenos. E por ser um carro construído em cima de um chassi, é mais confiável, mas mais lento”, compara.
Debutando em solo europeu, Helena também contou sobre os obstáculos e perrengues que enfrentou nas quatro especiais da competição. “Foi uma ótima experiência. Fiz um prólogo muito conservador, para melhor conhecer o carro. Aquele foi meu segundo contato com o equipamento e, por isso, não quis arriscar. No primeiro dia, tive alguns errinhos de pilotagem e outros de navegação, mas nada comprometedor. As especiais foram bem difíceis e perigosas, com muitas pedras, poeira e fesh-fesh, com estradas sinuosas e estreitas. Neste domingo, o terreno estava mais judiado, com alguns facões, mas conseguimos desenvolver um bom ritmo e diminuir nosso tempo em relação ao dia anterior, mesmo estando de tanque cheio. Mas estou satisfeita. Fiz uma prova limpa, com pilotagem segura, com bom resultado e chegamos inteiros. Estou bem feliz”, conta a piloto.
Outro ponto destacado pela competidora foi ter a parceria com o navegador Arnaldo Coutinho. “Foi minha primeira vez com ele, então é normal que a afinação entre piloto e navegador demore a acontecer. Por outro lado, eu não estava habituada a ouvir as marcações cantadas em português europeu. O sotaque atrapalhou um pouco. Mas, mesmo assim, ele deu o sangue, soube me conduzir e chegamos nesse resultado, que é mérito dele também”, aponta.
O Baja TT Norte de Portugal, em seus dois dias de competições, passou pelas regiões de Murça e Valapaços, no distrito de Vila Real, na região do Douro. As especiais percorreram terrenos com características de piso seco e duro, alternando trechos sinuosos com erosões, pedras e lajes, em estradas estreitas, com provas bem travadas. Ao todo, teve um total aproximado de 314 quilômetros de trechos cronometrados, divididos entre o Prólogo de sábado (8), com cerca de sete quilômetros, seguido pelos Setores Seletivos (SS) 1 e 2, cujos trechos se repetiram nos SS3 e SS4, disputados neste domingo (9).
Fonte: SIG Comunicação | sig@sigcomunicacao.com.br
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