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Em um momento em que o mundo discute ações emergenciais na Conferência Mundial do Clima (COP26), boa parte da sociedade ainda não entendeu como pode ajudar a minimizar o impacto de suas ações na atmosfera. Por isso chamou a atenção a ação realizada recentemente pelo piloto Lucas Di Grassi e a climatech Moss, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo. Aproveitando a participação do piloto na penúltima etapa do DTM, o sofisticado Campeonato Alemão de Turismo, eles firmaram uma parceria para neutralizar as emissões de todo o grid ao investirem 30 créditos de carbono, ou o equivalente a cerca de apenas R$ 1.800.
“Muita gente fica surpresa pelo valor ser pequeno. Nessa ação nós neutralizamos o consumo de todo o grid de todos os 20 carros, ou o equivalente a 12 mil litros de combustível. Com o mesmo valor também neutralizamos todo o carbono produzido pela participação na etapa seguinte pela Abt Sportsline, a equipe pela qual competi, que tinha quatro carros e uma grande estrutura. Nossa intenção inicial foi mostrar que o esporte a motor pode ser praticado de uma forma ambientalmente mais correta”, destaca Lucas, que é embaixador da ONU para o meio ambiente justamente por seu papel de defensor do uso da tecnologia como forma de combater a poluição atmosférica.
“Esse é um exemplo que serve para todas as áreas da sociedade, mostrando que a neutralização é algo que está ao nosso alcance”, completa Luis Felipe Adaime, CEO e fundador da Moss. “Não há motivos para os eventos automobilísticos ou mesmo os dos demais esportes não terem pelo menos uma parte de suas emissões compensadas. E, por extensão, muitas outras atividades que temos atualmente”, completa o executivo.
Oportunidade para o Brasil – O valor obtido com os créditos de carbono são reinvestidos em projetos de manutenção e recuperação ambientais. Por ser um país com grandes áreas preservadas e um potencial ecológico gigantesco, o Brasil pode obter enormes benefícios nesse processo. Segundo estudos de consultorias independentes, o Brasil pode receber um impulso econômico do nível que o petróleo representou para países como a Arábia Saudita.
“Esta é uma
grande oportunidade para o Brasil, mas é preciso divulgar que comprar
créditos de carbono está ao alcance de todos os grandes eventos
automobilísticos, por exemplo, e também de diversas outras atividades do
nosso cotidiano. É algo que ajuda a natureza, promove a qualidade de
vida e injeta recursos que podem ser utilizados para melhorar diversas
áreas sociais e estruturais no país”, continua Di Grassi.
Centenas de milhões de árvores – Desde
março de 2020, a Moss já transacionou valores que ajudaram a conservar,
aproximadamente, 735 milhões de árvores na Amazônia em projetos
certificados e auditados internacionalmente. Com um de seus focos na
preservação da maior floresta nativa do mundo, trata-se de uma empresa
que também investe na tecnologia para promover serviços ambientais
usando o mercado de blockchain.
“Temos investido na preservação da Amazônia justamente por seu potencial ecológico e sabemos que podemos fazer muito mais. O Brasil poderia certificar 300 vezes mais do que faz atualmente. No mundo inteiro, o setor de serviços ambientais já movimenta mais de um trilhão de dólares ao ano e o mercado de compensação de carbono deve fechar 2021 na casa dos US$ 400 bilhões”, conclui Luis Felipe Adaime, CEO e fundador da Moss.
Fonte: BestPR Comunicação
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